Por Raquel de Póvoas, Victor Deveza, Cristiane Campos, Marcos Renkert
O “Garota de Ipanema” não é um bar apenas conhecido por servir deliciosos petiscos de frutos do mar, ele é berço e faz parte da história da música de mesmo nome que ainda hoje é uma das mais ouvidas no mundo. Antes mesmo de ganhar o seu nome atual o bar já era freqüentado por personalidades como Vinicius de Moraes que, ao observar uma bela moça passar todo dia em frente ao bar para ir à praia compôs “Garota de Ipanema”, música esta que emprestou seu nome ao então chamado bar Veloso.
Adonias Teixeira (foto acima), garçom de longa data do “Garota de Ipanema”, em uma conversa para o Blog da Banheira, diz que Vinicius de Moraes costumava chegar antes do bar abrir, por volta das nove e meia da manhã e que sempre estava rodeado de ilustres amigos como o presidente do Hospital de Ipanema, oficiais da
Marinha e cantores, dentre os quais Tom Jobim, Miúcha e Chico Buarque.Pessoa bem-humorada, afirma Adonias, Vinicius almoçava com os funcionários e não hesitava em falar com seus admiradores.”O que consumia era por conta da casa e seu forte era mesmo Whisky”, comenta o garçom descontraído. O bar naqueles tempos não era muito grande.Hoje ele ocupa a esquina da rua Vinicius de Moraes com a Prudente de Moraes.
Foto: Marcos Renkert
O bar recebe muitos jornalistas, brasileiros e estrangeiros, que vão a busca de relatos sobre Vinicius, a garota de Ipanema Helô Pinheiro e outras pessoas que marcaram a história da música brasileira.Cheio de fotografias, artigos de jornal e outros objetos que remetem à Bossa Nova, o “Garota de Ipanema” ainda conserva a mesa onde Vinicius sentava para beber com os amigos e compor suas músicas.
Mesa onde Vinicius de Moraes costumava sentar
O bar recebe muitos jornalistas, brasileiros e estrangeiros, que vão a busca de relatos sobre Vinicius, a garota de Ipanema Helô Pinheiro e outras pessoas que marcaram a história da música brasileira.Cheio de fotografias, artigos de jornal e outros objetos que remetem à Bossa Nova, o “Garota de Ipanema” ainda conserva a mesa onde Vinicius sentava para beber com os amigos e compor suas músicas.
Foto: Marcos Renkert
Não é de se estranhar que o bar seja freqüentado por turistas do mundo inteiro, afinal, nele os clientes podem somar o prazer da boa culinária brasileira à oportunidade de voltar no tempo e reviver um pouco do que foi a grande época da música e da poesia do nosso eterno “Poetinha”.
Não é de se estranhar que o bar seja freqüentado por turistas do mundo inteiro, afinal, nele os clientes podem somar o prazer da boa culinária brasileira à oportunidade de voltar no tempo e reviver um pouco do que foi a grande época da música e da poesia do nosso eterno “Poetinha”.
Marcos
ResponderExcluirRecebi seu e-mail. Eis o post. Já estou avaliando a participação dos alunos.